Embrapa Florestas
Sistemas de Produção, 6
ISSN 1678-8281 Versão Eletrônica
Out./2003
Cultivo da bracatinga

Paulo Ernani Ramalho Carvalho

Início

Apresentação
Taxonomia
Descrição da espécie
Biologia reprodutiva e fenologia
Ocorrência natural
Aspectos econômicos e ambientais
Aspectos ecológicos
Clima
Solos
Sementes
Produção de mudas
Características silviculturais
Melhoramento genético
Crescimento e produção
Principais pragas e doenças
Características da madeira
Produtos e utilizações
Espécies afins
Sistemas agroflorestais
Referências
Glossário

Expediente
Autores

Aspectos ecológicos


Grupo sucessional

Espécie pioneira

Características sociológicas

A bracatinga destaca-se por colonizar terrenos nus, via sementes. Muito comum na vegetação secundária, principalmente em capoeira e capoeirões e na floresta secundária, às vezes formando associações puras, conhecidas por bracatingais, formações secundárias que exprimem a capacidade invasora da espécie, após ação antrópica. Só em toda a Região Metropolitana de Curitiba - PR, a superfície ocupada por bracatingais é estimada em 60 mil hectares (Baggio et al., 1995).
Embora sejam escassos os levantamentos botânicos realizados nos bracatingais (Klein, 1962, Carvalho, 1981; Paton, 1984; Baggio et al., 1986 e 1995), ocorrem cerca de 100 espécies lenhosas. A bracatinga é uma árvore de baixa longevidade, alcançando até 25 anos. Árvores plantadas em Colombo - PR, com 20 anos de idade, apresentavam 25% de sobrevivência. Contudo, as sobreviventes apresentavam sinais de decrepitude.

Regiões fitoecológicas

Mimosa scabrella é espécie característica do planalto sul-brasileiro exclusiva da vegetação secundária da Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Araucária), nas formações Montana e Alto-Montana. Nos pinheirais primários não-pertubados, a bracatinga é pouco abundante.


Todos os direitos reservados, conforme Lei nº 9.610

Topo da Página