Embrapa Gado de Leite
Sistema de Produção, 4 
Infra - estrutura

Pedro Franklin Barbosa
André de Faria Pedroso
André Luiz Monteiro Novo
Armando de Andrade Rodrigues
Artur Chinelato de Camargo
Edison Beno Pott
Eli Antônio Schiffler
Eurípedes Afonso
Márcia Cristina de Sena Oliveira
Oscar Tupy
Rogério Taveira Barbosa
Victor Muiños Barroso Lima

- Introdução
Importância econômica
- Aspectos agro e   zooecológicos
- Raças
-
Infra-estrutura
- Alimentação
- Reprodução
- Manejo Sanitário
- Mercados e   Comercialização
- Coeficientes Técnicos
-
Referências bibliográficas
- Glossário

- Editores
 

Infra - estrutura

Execução do Projeto Estabelecido

Dependência das características dos sistemas produtivos

Definido o sistema de produção a ser adotado e o manejo detalhado do sistema produtivo, o projetista inicia a elaboração do anteprojeto das instalações, verificando o arranjo físico ("layout") mais adequado do conjunto das instalações no local previamente determinado e preparado. Após a definição desse "layout" juntamente com o proprietário e demais membros de decisão, será elaborado o projeto global das instalações, com todas as informações e detalhes necessários para a edificação:

a) Plantas:

    • Planta baixa, cortes e fachadas (escala 1:50 ou 1:100)
    • Detalhes (escala 1:10, 1:20 ou 1:25)
    • Planta de cobertura (escala 1:200)
    • Planta de situação (escala 1:200)

b) Memorial descritivo das construções ou especificações técnicas: as informações deverão ser claras e concisas com as descrições dos serviços, modo e processo de execução, materiais, aparelhos e peças a serem utilizados de acordo com o projeto arquitetônico, estrutural, elétrico, hidráulico e outros que se fizerem necessários.

c) Orçamento: deverá estimar o custo provável da obra a ser executada, considerando: materiais, mão-de-obra, encargos sociais, manutenção de equipamentos e ferramentas, benefícios e despesas indiretas (BDI).

O orçamento pode ser feito de duas maneiras: pela relação total de materiais e mão-de-obra (tabelas para composição de custos) e por unidade e custo (preços de unidades construtivas, obtido em revistas especializadas).

d) Cronograma físico-financeiro: numa tabela planejam-se os serviços a serem executados, o período de execução (mensal ou trimestral), o tempo gasto para cada atividade (serviço) e a previsão de custo ou faturamento no período e o custo total do serviço. Um cronograma físico-financeiro bem elaborado facilita muito na administração da obra, trazendo economia de tempo e dinheiro.

 

Fatores que Afetam a Escolha Das Instalações

As instalações destinadas a alojar o gado leiteiro devem ser simples, eficientes, de baixo custo, e proporcionar aos animais condições de conforto, espaço e proteção de um ambiente limpo, seco, e de boas condições sanitárias para evitar doenças e permitir uma produção higiênica do leite.

Fatores técnico-econômicos precisam ser considerados na escolha do tipo de instalação. Alguns princípios básicos devem ser seguidos quando do planejamento e escolha das instalações para um sistema de produção.

Localização: As instalações devem ser localizadas em área ampla, de fácil acesso, boa drenagem e relativamente distante de construções particulares, para evitar possíveis problemas com doenças, moscas e odores. Água de boa qualidade e eletricidade devem ser supridas.

Tamanho ou capacidade: As instalações devem ser suficientes para alojar o número de animais (jovens e adultos) existentes e que serão mantidos na propriedade. Também devem oferecer condições para que os animais sejam mantidos sob conforto físico e térmico quando são alimentados, ordenhados ou outra atividade de manejo.

Tipo de instalação: A escolha do tipo de instalação depende, entre outros fatores, do capital disponível, maior ou menor intensidade de mecanização, quantidade e qualidade da mão-de-obra e da preferência do produtor. A instalação escolhida deve proporcionar alto grau de eficácia da mão-de-obra, que está envolvida diretamente com a movimentação de alimentos, esterco, leite e animais. O volume de cada uma dessas atividades é considerável, e movimentar, em linha reta, os alimentos, os dejetos e os animais aumenta grandemente a eficiência e a eficácia da mão-de-obra. Evitando-se os cantos, os corredores afunilados, degraus e pisos escorregadios, melhora-se a locomoção de animais e se minimiza o risco de traumatismos, principalmente dos membros e úbere.

Indiferentemente do tipo de instalação adotado, os componentes essenciais do sistema de produção precisam ser incluídos nas instalações centrais. Estes componentes ou áreas são destinados a:

    • alojamento dos animais;
    • alimentação dos animais;
    • armazenamento de volumosos de concentrados;
    • ordenha;
    • maternidade, enfermaria e tratamento, locais para realizar inseminação artificial e outras áreas de serviço;
    • área para cria e recria dos animais; e
    • abrigo de máquinas e equipamentos.

Alojamento dos animais

As instalações destinadas a alojar as diversas categorias de animais de um rebanho são projetadas em acordo com o sistema de exploração a ser adotado: pastagem ou confinamento. O manejo em pastagens requer estruturas mais simples e são, em geral, mais baratas do que as utilizadas em confinamento. Neste caso, usam-se currais, sala de ordenha, sala de leite, escritório, bezerreiro convencional ou abrigos individuais, silos, abrigos rústicos para novilhas e cochos cobertos para minerais (construídos nos pastos), tronco para contenção dos animais, depósito para alimentos e preparo de rações, reservatório de água, bebedouros, galpão para abrigo de máquinas e equipamentos e cochos cobertos.

Outro tipo de instalação que pode ser utilizada é o chamado Miniestábulo ou Sistema de sala de ordenha, que é um estábulo de tamanho reduzido, destinado a comportar de 4 a 12 animais por vez, variando com o tamanho do rebanho, podendo a ordenha ser manual ou mecânica. A principal vantagem é a redução do custo de construção. É de fácil manejo, pois as vacas são manejadas em lotes. Antes da ordenha, as vacas ficam no curral-de-espera; depois de ordenhadas vão para o curral-de-descanso e alimentação, ou diretamente para o pasto.

Ilustrando este tipo de instalação, para um rebanho estabilizado com 48 vacas em lactação, deve-se, primeiramente, projetar a composição média do rebanho (número e categoria de animais) e o manejo a ser adotado. Para manter, em média, esse número de fêmeas lactantes, devem ocorrer, durante o ano, aproximadamente cinco nascimentos por mês. Desse modo, são necessários 13 abrigos individuais para alojar os bezerros(as) até aos 60 dias, quando serão transferidos para os pastos (piquetes).

Composição média do rebanho, exemplo hipotético.

Categoria

Número de cabeças

Local de manejo e de alimentação suplementar

Vacas em lactação

48

Estábulo e pasto

Vacas secas

12

Pasto

Novilhas gestantes

22

Pasto

Fêmeas de 1 a 2 anos

22

Pasto

Fêmeas até 1 ano

24

Abrigos individuais até aos 60 dias
Pasto após 60 dias.

Machos até 1 ano1

24

Abrigos individuais até aos 60 dias
Pasto após 60 dias

Total

152

 

1Quando se faz recria de machos.

Considerando o rebanho descrito, as instalações a serem projetadas poderão ser assim distribuídas no caderno de plantas:

  • Conjunto A: 3 currais, para 16 vacas cada um, cocho para minerais, curral-de-espera, sala de ordenha para seis vacas, pedilúvio, sala de leite, escritório, depósito de ração e farmácia.
  • Conjunto B: Sala para picadeira e depósito de ração.
  • Estrutura para conservação de forragens (silos-trincheira ou superfície, 320 t).
  • Conjunto de abrigos individuais para bezerros (0 a 60 dias de idade).
  • Conjunto C: seringa, tronco coletivo, tronco individual e embarcadouro.

O manejo em confinamento total exige maior investimento em instalações, máquinas e equipamentos, além de apresentar uma complexidade maior para o planejamento, porque necessita uma interação entre a movimentação de animais, alimentos e dejetos produzidos Outro aspecto de grande importância é o sincronismo na realização e o monitoramento dessas operações, fato este que requer mão-de-obra qualificada. Também, o gerenciamento técnico e econômico-financeiro precisam ser intensificados.

- Sistema de alimentação: Dele depende a necessidade de área para galpões de armazenamento de alimentos (volumosos e grãos) e área para confecção de ração (moinho desintegrador, misturador etc.), se esta for produzida na fazenda. Silos devem ser localizados próximos da área de alimentação.

- Sistema de ordenha: Depende do número de vacas em lactação, nível de produção do rebanho, tempo desejado para a ordenha e, principalmente, pelo seu custo inicial.

- Descarte das fezes e urina: Na exploração de leite, em que os animais são mantidos em regime de semi ou estabulação completa, talvez este seja o maior problema. A movimentação do esterco para armazenamento pode ser na forma sólida (esterqueira e distribuição direta nos campos de culturas ou pastos), líquida (lagoa, utilizando-se da água da lavagem como veículo), sendo posteriormente descartado. Outra forma interessante é a Compostagem, um processo biológico de transformação da matéria orgânica crua em substâncias húmicas, estabilizadas, com propriedades e características completamente diferentes do material que lhe deu origem. É uma técnica idealizada para se obter mais rapidamente e em melhores condições a desejada estabilização da matéria orgânica.

A compostagem é um processo de digestão aeróbia da matéria orgânica por microrganismos em condições favoráveis de temperatura, umidade, aeração, pH e qualidade da matéria-prima disponível. A eficiência do processo baseia-se na perfeita interação desses fatores.

Os principais tipos de compostagem utilizados, dependendo da quantidade da matéria-prima disponível, são: em leiras, pilhas aeradas, pilhas estáticas, caixas de alvenaria ou madeira etc.

Atualmente os sistemas de compostagem têm recebido muita atenção dos pecuaristas pela oportunidade de venda do composto para produção orgânica, agregando valor à atividade leiteira. (Embrapa: Instrução Técnica para o Produtor de leite - Sustentabilidade da Atividade Leiteira nº 52. Tratamento e manejo de dejetos de bovinos).

- Flexibilidade de local: Novas instalações devem ser previstas de modo a permitir expansão futura e adaptação de novas tecnologias.

- Exigências legais: As instalações devem preencher todos os requerimentos legais para a produção e comercialização do leite (Normas de produção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, exemplo: Leite B e Leite A).

- Orientação: a orientação das instalações é fator intimamente relacionado com o clima do local e que uma boa orientação tem maior importância em alojamentos abertos, onde, além de permitir uma máxima insolação interna no inverno, deve garantir a proteção contra os ventos dominantes e frios.

Em condições de clima tropical e subtropical, como ocorre em nosso hemisfério, as coberturas são orientadas, normalmente, no sentido leste-oeste, para que no verão haja menor incidência de radiação solar no interior das instalações e maior insolação da face norte no inverno.

Os cochos cobertos para volumosos, cuja geometria da cobertura é geralmente estreita e alongada, a melhor orientação é a leste-oeste, permitindo máximo sombreamento durante o verão e maior exposição da face norte no inverno. Nestas instalações, o cocho de alimentação deve ser locado na face sul, onde permanece sombreado durante o ano todo, evitando o ressecamento da forragem e dando maior conforto aos animais.

Em abrigos exclusivos para sombreamento dos animais, onde não há limitação de espaço nas laterais para movimentação dos animais, a melhor orientação é a norte-sul. Desta forma, os animais se movimentam juntamente com o deslocamento da sombra do abrigo, permitindo maior exposição solar do piso, reduzindo a formação de lama e mantendo-o mais seco, além de usufruir do poder germicida da radiação solar na desinfecção do piso.

Nos bezerreiros, as baias individuais devem ser orientadas de modo que recebam o sol da manhã, devido aos efeitos benéficos dos raios solares sobre a saúde dos animais. Deste modo, os bezerreiros são projetados com todas as baias individuais do lado leste, as coletivas do lado oeste e a cobertura no sentido norte-sul.

No caso dos abrigos individuais (gaiolas) para bezerros, a abertura principal deve ficar exposta para o leste, permitindo a entrada do sol da manhã no interior deles, mantendo assim a cama mais seca e o sombreamento da lateral sul do abrigo, já que os bezerros têm livre acesso à sombra.

- Bezerreiros: geralmente, fazem parte do corpo dos estábulos clássicos e das salas de ordenha, quando a ordenha é feita com o bezerro ao pé. Entretanto, podem ser separados, principalmente se o aleitamento for artificial. As baias podem ser individuais ou coletivas, com piso de cimento ou ripado, e devem dar acesso a solário ou a piquete gramado.

O uso de abrigos individuais (gaiolas) é recomendado pela facilidade de manejo, limpeza, desinfecção e baixo custo. Além disso, os animais apresentam menos problemas sanitários, menor mortalidade e maior consumo de ração.

- Baias para touros: mesmo com o uso da inseminação artificial, às vezes, há necessidade de se manter um ou mais touros na propriedade para repassar os animais, que por qualquer motivo não são fertilizados pela inseminação. Tecnicamente, recomenda-se o uso da inseminação artificial. A partir dos 3 a 4 anos de idade é comum os touros (principalmente de raças européias), quando mantidos presos, tornarem-se perigosos pela agressividade, e todo cuidado deve-se ter ao manejá-los. Por esse motivo e por razões de segurança, a baia deve ser planejada de tal maneira, que não haja necessidade de entrar nela para alimentar e manejar o touro.

O abrigo deve ser sólido, bem construído, com paredes, cercas e cochos bem reforçados, localizado em lugares onde seja fácil levar as vacas em cio. O caso mais simples é uma cobertura do tipo galpão, no piquete, dotada de comedouro e bebedouro. As dimensões básicas das baias são de 10 a 16 m2, sendo de 3,20 x 3,20 m para raças menores e 4,00 x 4,00 m para raças de maior porte, divisórias com madeira de lei ou alvenaria de um tijolo com cintas e pilares de concreto armado, com 1,80 a 2,00 m de altura, pé direito de 2,70 a 3,00 m, portões de madeira ou de chapa com ferragens reforçadas. A fixação de argolas no focinho do touro, no cocho ou no esteio é muito importante para contenção do animal nos casos de vacinação, pulverização, aplicação de medicamentos e curativos. O piso deve ser concretado com 6 a 8 cm de espessura, com declive de 2 a 3% no sentido de canaletas coletoras de águas de limpeza e resíduos orgânicos.

O piquete de exercício adjacente à baia ou pequeno pasto é imprescindível para a saúde dos touros; 80 a 100 m2 de área são suficientes. As cercas devem ser fortes e resistentes, à semelhança daquelas indicadas para os currais para gado de corte.

- Cochos externos: são os cochos de sais minerais e os cochos para distribuição de volumosos e concentrados nos currais e nos pastos. Reserva-se nesses últimos um espaço linear de 0,60 a 0,80 m por animal adulto, dependendo do porte dos animais.

- Brete ou tronco para vacinação: é uma instalação imprescindível no manejo do gado, facilitando a pulverização, marcação, vacinação e outras atividades dependentes da contenção dos animais. Troncos maiores permitem a colocação de maior número de animais por vez, reduzindo o tempo gasto para execução das atividades de manejo. Sempre que possível, deve terminar num embarcadouro de gado, facilitando a carga e descarga de animais diretamente em caminhões.

Há também troncos metálicos, fixos ou móveis, que podem ser adquiridos no mercado.

- Currais: o número e o tamanho dos currais variam conforme o tamanho do rebanho e o sistema de exploração. A área recomendada por vaca varia de 2 a 10 m2, dependendo do tempo que o gado permanece preso.

O piso deve ser revestido por concreto, ou calçado com lajes de pedra, para evitar a formação de lama no período das chuvas, e de poeira na época seca. O piso de pedra, normalmente, é muito escorregadio podendo provocar acidentes e lesões nos animais.

As divisórias dos currais podem ser construídas com réguas e mourões de madeira (roliça ou serrada) de cimento, muros de alvenaria, tubos galvanizados, trilhos de estrada de ferro etc. Atualmente, vem ganhando preferência a construção de currais com o emprego de mourões de concreto armado ou eucalipto tratado e cordoalhas de aço, estas por serem mais resistentes, duráveis e econômicas. Esta é uma alternativa ecológica e economicamente viável para construção de currais e divisórias em geral. Além disso, currais com emprego de cordoalhas permitem maior circulação do ar na altura dos animais melhorando o conforto térmico. (Informe Técnico: Manual de construção de currais com cordoalha da aço zincado. Belgo Mineira: www. belgomineira.com.br/agro).

- Sala de leite: a sala de leite deve ficar localizada junto à sala de ordenha para facilitar o transporte do leite para o tanque de expansão ou resfriador e, também, o livre acesso dos ordenhadores e ajudantes. Deve ter espaço suficiente para abrigar todos os equipamentos e utensílios de refrigeração do leite, pia ou tanque para limpeza dos equipamentos de ordenha.

Outras instalações: instalações como galpões para máquinas e equipamentos, depósito de ração, depósito de insumos (adubos, calcário, sal mineral), escritório, farmácia e demais dependências devem ser detalhadas e planejadas conforme as exigências do projeto, do manejo e das condições do proprietário.

Os silos, como construções de finalidade estratégica em uma granja leiteira, devem receber atenção. Eles objetivam a conservação de forragem sob a forma de silagem, imprescindível para superar os efeitos negativos da "época seca" sobre o desempenho dos animais, principalmente sobre a reprodução e produção de leite.

Convencionalmente, cinco tipos de silos podem ser construídos em propriedades rurais, e são denominados: aéreo, de encosta, cisterna, trincheira e de superfície. Recentemente, os silos cilíndricos de plástico, conhecidos como "salsicha", vêm ganhando espaço. A escolha do tipo de silo a construir depende, principalmente, da quantidade de silagem a ser armazenada, da topografia, máquinas e equipamentos disponíveis, custo de cada unidade e a preferência do produtor. Cada tipo de silo apresenta uma série de vantagens e desvantagens, sendo as principais, apresentadas na tabela abaixo.

Geralmente, os silos devem ficar próximos do local de trato dos animais para maior facilidade na distribuição da silagem e economia no transporte. Entretanto, em situações especiais, os silos poderão ser construídos próximos do local de produção da forragem a ser ensilada, para que haja maior rapidez no enchimento e fechamento deles, práticas essenciais à produção de silagem de boa qualidade. Nesta situação, os silos de plástico apresentam vantagem relativa sobre os demais, por ser de fácil transporte.

 

Vantagens e desvantagens dos principais tipos de silos.

Vantagens

Desvantagens

1. Silo aéreo

- Maior eficiência - perdas mínimas (5%);

- Facilidades na descarga;

- Compactação mais fácil;

- Valorização estética da propriedade;

- Possibilidade de ser construído mesmo em baixadas com lençol freático superficial e, ainda, ligado ao estábulo ou local de tratamento (cochos);

- Grande capacidade de volume.

- Maior custo inicial; requer mão-de-obra mais eficiente;

- Máquinas ensiladeiras mais caras, com ventilador.

2. Silo de encosta

- As mesmas do silo aéreo, acrescentando-se que é menos caro e dispensa máquinas com ventiladores para carregamento.

- As mesmas do "aéreo";

- Necessita de barranco bem elevado com relação ao local de trato, o que poucas propriedades podem oferecer.

3. Silo-cisterna

- Carregamento e compactação fáceis;

- Menos caro que os anteriores.

- Descarga mais difícil;

- Não pode ser de grande capacidade, necessitando ser feito em forma de baterias, devido à sua profundidade (máxima 7 m);

- Não pode ser construído em baixadas, devido ao lençol freático superficial;

- Revestimento indispensável.

4. Silo-trincheira

- Construção mais simples e barata;

- Possibilidade de máquinas na abertura;

- Máquinas de ensilar mais simples;

- Grande superfície exposta e possibilidade de maiores perdas (10%);

- Compactação mais difícil;

- Grande quantidade de terra para cobertura;

- Necessidade de cerca em volta para proteger contra animais;

- Dificuldade de barranco próximo ao local do trato. Obs.: Este item pode ser omitido, fazendo-se o silo todo escavado no solo, subterrâneo.

5. Silo de superfície

- Mais opções de local para ensilagem;

- Máquinas ensiladeiras mais simples;

- Fechamento rápido;

- Pode ser mudado de local, quando necessário, sem perdas de investimento.

- Maiores perdas de qualidade (> 15%);

- Compactação mais difícil.

 

6. Silos cilíndricos de plásticos

Possibilidade de transporte;

Maior quantidade de silagem armazenada por m³.

Máquina especial de custo elevado

Não-reutilização do plástico.

 

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