Durante os primeiros 90-120 dias seguintes, permanecem em sistema de amamentação controlada, aos quais é reservado um teto após a ordenha da vaca mãe, sendo que na estação chuvosa tem acesso a piquetes de pastagens cultivadas, com sombra e abrigo, localizados próximos ao estábulo e no período seco são alimentados com palma picada à vontade e folhagem fresca de gliricídia.

No periodo subsequente, mamam apenas o leite residual da ordenha, dispondo de forragem de boa qualidade (pastagem ou feno), sendo suplementados com folhagem fresca de gliricídia ou leucena (2 a 3 kg/cab/dia) na época seca.

A adoção desta prática traz alguns benefícios como:

• Os animais tornam-se ruminantes mais rapidamente, aumentando sua capacidade digestiva para utilização de forragens, economizando, assim, o leite para amamentação; além de não sofrerem o estresse que comumente se verifica à apartação;
• Há uma economia considerável do trabalho despendido em trazer vaca e bezerro para serem apartados, normalmente nas horas mais quentes do dia, reduzindo portanto a perda de energia animal nesta prática, principalmente nas épocas mais quentes e secas do ano;
• A separação precoce do bezerro desencadeia na vaca (desde que mantida em boa condição corporal) um processo que induz à entrada em cio mais cedo, o que reduz significativamente o intervalo entre-partos, possibilitando maior porcentagem de vacas em produção dentro do rebanho.