|
||
Sistema de Produção de Citros para o Nordeste | ||
Importância
econômica |
Plantas Daninhas |
Controle de plantas infestantes nos citros Em pós-emergência, o glifosato é hoje o herbicida mais utilizado por proporcionar uma cobertura morta, adequando-se muito bem ao manejo de coberturas vegetais na cultura. A dose a ser aplicada dependerá da composição motoflorística e seu estádio de desenvolvimento. A aplicação de herbicida em citros pode ser realizada por pulverizadores tratorizados e não tratorizados. No primeiro caso, uma barra aplicadora própria para os citros é acoplada ao trator, equipada com bicos em leque 110.01 (cor laranja) e um bico TK 0,5 na sua extremidade para fazer o acabamento próximo ao tronco das laranjeiras. Recomenda-se para esse tipo de aplicação velocidade do trator de 3-4 km/h, para proporcionar boa deposição da calda do produto sobre o alvo (plantas daninhas) evitando falhas de aplicação. Desta forma, e a depender do tipo do mato, pode-se limpar 2.000 a 3.000 plantas por dia, numa faixa de 1,80 a 2,00 m de cada lado da planta cítrica, com consumo médio de calda de 150 a 200 l/ha. São suficientes 1.000 litros da calda para uma jornada diária de trabalho. Nos pulverizadores costais, o bico mais indicado para a aplicação do glifosato é em leque "Teejet" 110.02 de cor amarela, que permite boa cobertura sobre as plantas daninhas e um consumo médio de calda, a depender do operador, de 250 a 300 l/ha. Para aumentar o rendimento operacional, redução do custo de aplicação e simular a aplicação tratorizada, recomenda-se aplicar em "varredura". Esse método de aplicação consiste na rotação da ponta do bico, deixando sua fenda paralela (no mesmo sentido) da haste do pulverizador e, simulando a varredura de um terreiro, efetua-se movimentos lentos na vareta do equipamento sentido direita e esquerda ao caminhar, conseguindo-se assim, em uma só passagem aplicar numa faixa aproximada de 1,60 a 1,80 m em cada lado da laranjeira. Nesse método de aplicação, um homem pode limpar 500 a 700 plantas por dia. Nas duas modalidades de aplicação, o ideal é que não ocorram chuvas nas primeiras seis horas. Pode-se, também, optar pela utilização de métodos mecânicos e culturais no controle de plantas daninhas. |
Copyright © 2003, Embrapa |
![]() |