Ácaros fitófagos
Os ácaros fitófagos são pragas que atacam principalmente as folhas do morangueiro, provocando mosqueado ou clorose, bronzeamento, perda de vigor, redução na produção, desfolhamento, murchamento permanente, atrofiamento e até morte das plantas. As espécies mais importantes pertencem às famílias Tetranychidae e Tarsonemidae.
A família Tetranychidade compreende as espécies mais importantes. O ácaro-rajado Tetranychus urticae Koch, 1836, é o mais comum, seguido de Tetranychus desertorum Banks, 1900 e Tetranychus ludeni Zacher, 1913, conhecidos comumente como ácaros vermelhos.
Na família Tarsonemidade é encontrado o ácaro do enfezamento ou das gemas (Phytonemus pallidus (Banks, 1899) e o ácaro branco dos ponteiros (Polyphagotarsonemus latus (Banks, 1904)).
Da família Tenuipalpidae, foi encontrado em morangueiro o ácaro-da-leprose-dos-citros (Brevipalpus phoenicis Geijskes, 1939).
Ácaro rajado
A fêmea adulta tem forma ovalada, com o dorso revestido de pequenos espinhos. A cor varia do amarelo pálido ao esverdeado até o avermelhado nas formas hibernantes. Apresentam manchas escuras no dorso e um par de ocelos vermelhos na região dorso-lateral. Os ovos são esféricos e depositados na face inferior dos folíolos. A espécie é cosmopolita e alimenta-se de uma grande diversidade de plantas. Ataca as folhas do morangueiro na face inferior onde tecem teia, ocasionando manchas branco-prateadas. Na face superior, áreas de início cloróticas, tornam-se bronzeadas. Quando o ataque é intenso, as folhas secam e caem, podendo causar a morte da planta atacada.
Ácaros vermelhos
Apresentam cor vermelha intensa, sendo freqüentemente confundidos, pela semelhança biológica e comportamento, com o ácaro rajado. Caracterizam-se por tecer abundante teia que cobre as populações e às vezes as plantas atacadas. Também ocupam a face inferior dos folíolos.
Ácaro do enfezamento do morangueiro
São ácaros de pequeno porte, com cerca de 0,3 mm de comprimento. As fêmeas são escuras e os machos são amarelos. Abrigam-se entre as folhas enroladas da planta. Quando o morangueiro está em brotação, atacam as folhas novas. Quando ocorrem em baixa infestação, observa-se apenas um ondulado na face superior das folhas e um pequeno aglomerado de folhas. Ataques mais severos ocasionam nanismo na parte central da planta. As folhas novas se não abrem, ficando com pecíolos mais curtos, perdem a cor, amarelecem, ficam quebradiças, seguindo-se de bronzeamento e morte. Em ataques intensos, podem ocorrer perda total da lavoura.
Entre os principais fatores responsáveis pelo aumento populacional dos ácaros fitófagos em morangueiros, destacam-se:
- Utilização de mudas infestadas;
- Ausência ou baixo nível populacional de inimigos naturais pelo uso indiscriminado de inseticidas/acaricidas e fungicidas, principalmente dithiocarbamatos, não seletivos.
Ácaros predadores no controle biológico
Ácaros predadores das famílias Erythraeidae, Cunaxidae, Phytoseiidae e Stigmaeidae foram observados na cultura de morango no Estado do Rio Grande do Sul. Os fitoseídeos são os ácaros mais comuns e os mais importantes no controle dos ácaros fitófagos do morangueiro. Onze espécies de Phytoseiidae foram relatadas associadas à cultura do morangueiro no RS. Neoseiulus californicus (McGregor, 1954) e Phytoseiulus macropilis (Banks, 1904) são as mais comuns.
Os ácaros da família Phytoseiidae são os mais importantes no controle biológico dos ácaros fitófagos do morangueiro. Dentro desta família destacam-se duas espécies:
Neoseiulus californicus
Adultos, apresentam cor amarelo-palha e corpo alongado. Observado normalmente na face inferior dos folíolos sob a teia do ácaro rajado ou próximo da nervura principal. Exerce um controle efetivo sobre as populações do ácaro-rajado e sobre o ácaro-do-enfezamento (Easterbrook et al. 2001). Este predador é criado em estufas para realizar a liberação massal e controlar os ácaros-praga da cultura do morangueiro.
Phytoseiulus macropilis
Adultos apresentam cor avermelhada e o corpo de forma ovóide. Também é encontrado na face inferior dos folíolos do morangueiro sob a teia do ácaro rajado ou próximo da nervura principal. Pode ser visualizado sem o uso de lupa como um ponto vermelho de rápida movimentação. Quando tocado movimenta-se rapidamente. Ocorre naturalmente em plantações de morango em que não se usa agrotóxicos. Alguns agricultores conseguem controlar de forma satisfatória o ácaro rajado somente com o emprego deste predador, sem a necessidade de intervenção química. Devido a seu alto consumo de presas e desconhecimento de presas alternativas, é de difícil criação massal.
Os dois gêneros são importantes agentes de controle biológico adquirindo a cor das presas nas quais se alimentam. Deslocam-se com muita rapidez em toda a superfície foliar e predam preferencialmente ácaros tetraniquídeos. Na falta desses passam a se alimentar de outros ácaros, ninfas de cochonilhas, fungos, grãos de pólen e de sucos celulares. Os fitoseídeos podem ser multiplicados, com facilidade, em ambientes controlados, com a finalidade de desenvolver o controle biológico nas lavouras.
Criação:
Em geral os ácaros predadores ocorrem naturalmente em todos os ambientes, apenas precisam de alimento para se multiplicar. Portanto, é conveniente que antes do estabelecimento do morangueiro, seja semeada em uma estufa própria para isto, uma cultura que seja atacada pelo ácaro rajado para obter a multiplicação dos predadores nas imediações (Exemplo: feijão). O predador será transferido para os morangueiros se for constatada uma infestação do ácaro rajado. Assim é provável que o primeiro ataque cause dano a cultura mas posteriormente observar-se-á o equilíbrio.
A forma mais simples de multiplicar os ácaros predadores é através da criação do ácaro rajado sobre feijão da seguinte forma:
- Plantar feijão em potes ou sacos plásticos em alta densidade.
- Cerca de 14 dias após o plantio infestar as plantas com ácaro rajado.
- Quando observar que todas as folhas já estão atacadas pelo ácaro rajado, liberar o ácaro predador.
- Caso não se tenha uma colônia do predador, trazer folhas do campo com alta população do ácaro rajado. Geralmente há uma associação de ácaros predadores onde existe oferta de alimento. O ideal é manter uma colônia isolada de predadores.
- Após a infestação com material do campo, analisar periodicamente as folhas do feijoeiro e quando tiver mais predadores do que o ácaro rajado é o momento de levar as folhas para a lavoura.
Medidas preventivas e curativas no controle biológico e integrado
- Produção de mudas em áreas isentas de ácaros fitófagos.
- Plantar mudas sadias, livres de ácaros fitófagos e isentas de doenças.
- Descartar e eliminar as mudas com problemas fitossanitários.
- Realizar poda fitossanitária das folhas e desinfestação pré-plantio com acaricida por imersão das mudas suspeitas de estarem contaminadas por ácaros
- Plantar as mudas em áreas não-contaminadas por ácaros fitófagos ou outros problemas fitossanitários.
- Efetuar adubações orgânicas e minerais equilibradas, com antecedência, de acordo com as análises de solo e foliar
- Cultivares suscetíveis às doenças foliares devem ser tratadas desde o início para não prejudicar o desenvolvimento das plantas. Respeitar a carência dos insumos a partir do início da frutificação.
- Em áreas endêmicas e com microclimas favoráveis, antecipar o plantio utilizando cultivares precoces e resistente às doenças foliares para maximizar a produção antes dos picos ascendentes do ácaro rajado.
- Monitorar as populações de ácaros fitofagos
- Manter criações de ácaros fitoseídeos, em ambientes controlados, para a liberação desses predadores em lavouras e viveiros infestados de ácaros nocivos.
- Liberar ácaros fitoseídeos nos ecossistemas infestados pelos ácaros nocivos para manter esses organismos em níveis de equilíbrio.
- Promover associações de vegetais cultivados e nativos com morangueiros para possibilitar a implantação de fitoseídeos e outros inimigos naturais nesta cultura.
Controle químico
Ocorrendo ácaros nocivos no período vegetativo, e não sendo suficientes as medidas preventivas e biológicas de controle, podem ser usados acaricidas registrados para uso na cultura do morangueiro (Tabela 1). Ocorrendo no período de frutificação, observar doses e períodos de carência. Controlar primeiro os focos de ácaros, e depois toda a lavoura, se necessário. Procurar rotacionar os acaricidas com diferentes modos de ação.
Insetos
Broca-dos-Frutos
Broca-dos-Frutos (Lobiopa insularis (Castelnau, 1840) (Coleoptera: Nitidulidae) Os besouros são atraídos para o interior da lavoura, devido aos odores dos frutos. A broca penetra no fruto, causando danos de dentro para fora. Os frutos próximos ao solo são mais sujeitos ao ataque da broca que ataca, além do morango o tomate, pêssego, goiaba, maçã, laranja, melão e melancia.
Controle: De forma preventiva, devem ser eliminados sempre que possível os frutos hospedeiros localizados nas proximidades da lavoura. Além disso, colher e/ou destruir os frutos sobremaduros (refugados) dentro da lavoura. Como forma de controle curativo, pode ser utilizada a isca tóxica contendo o inseticida malatol (Malathion 500 CE 50 ml) associado a um litro de suco de morango. Para o preparo, misturar o inseticida com o suco, colocando a isca dentro de embalagens plásticas como potes de margarina e tampar. As embalagens deverão ter de 3 a 4 aberturas laterais para permitir a entrada da praga. Distribuir as iscas a cada 3 metros de canteiro, perfurando a lona plástica e introduzindo o pote de modo que as aberturas laterais fiquem ao nível do solo (lona) facilitando a entrada da praga.
Grilos e Paquinhas
Grilos e paquinhas (Grillus assimilis, 1775 e Neocurtilla hexadactyla Perty, 1832) são espécies de grilos e paquinhas, respectivamente, que podem ocasionar danos às raízes e à parte aérea do morangueiro, durante a noite.
Controle: Quando as pragas surgem após o plantio, preparar iscas tóxicas com farelo, açúcar, inseticida e água. No preparo adicionar água aos poucos, mexendo até formar grânulos. Distribuir as iscas pelos canteiros.
Lagarta-Rosca
As chamadas lagartas rosca recebem este nome pelo hábito de ficarem enroladas durante o dia e, à noite, podem subir nos canteiros cortando as plantas rente ao solo, tornando necessário o replantio, quando o ataque é intenso.
Controle: O controle biológico, devido ao parasitismo a campo por vespinhas e moscas pode variar entre 11 e 21%, segundo informações da literatura. Para o controle químico, deve-se preparar a isca tóxica, distribuindo ao final da tarde, nos locais infestados pela praga. Se necessário pulverizar, fazê-lo com jato dirigido à base das plantas, após o surgimento dos primeiros focos.
Tabela 1. Preparo de isca tóxica para grilos, paquinhas e lagarta-rosca. |
Inseticida malatol 50% |
50 ml |
Açúcar comum |
200 g |
Farelo |
2 kg |
Água |
(o suficiente para granular a isca) |
Fonte: Embrapa Uva e Vinho |
Pulgões
Além dos danos físicos e fisiológicos na planta, os pulgões atuam como vetores de vírus. Na cultura do morangueiro, são referidas as espécies Aphis gossypii Glover, Chaetosiphon fragaefolii (Cockerell, 1901) e Cerosipha forbes: (Weed, 1889) que se localizam na face inferior das folhas mais novas. Podem estar associados com "formigas lava-pés", também referidas como "formiga ruiva" ou "formiga de fogo" (Solenopsis saevissima (f. Smith, 1855)), que integra o grupo das formigas doceiras, normalmente aparecendo em associação ou simbiose com pulgões e outros sugadores de seiva.
Controle: Geralmente, quando se controla os pulgões a população de formigas também é reduzida. Entretanto, caso as formigas persistam, recomenda-se a destruição mecânica dos ninhos.
Tripes
Os tripes são pequenos insetos cujos indivíduos adultos medem de 0,5 mm a 15 mm de comprimento. Possuem corpo alongado, asas franjadas e aparelho bucal picador sugador. Quase todos são fitófagos, sugadores de seiva, mas podem atuar como predadores, polinizadores, fungívoros (50%) e ectoparasitos, únicos no Brasil.
A reprodução ocorre geralmente por via sexuada podendo ocorrer via partenogenese. Os machos são, via de regra, menores do que as fêmeas. A postura dos tripes fitófagos é endofítica. Dos ovos eclodem larvas (dois ínstares ativos), que se transformam em dois (Terebrantia) ou três (Tubulifera) ínstares pupais relativamente inativos, de onde emergirão os adultos (remetabolia).
As espécies de tripes mais comuns na cultura do morangueiro são a Frankliniella occidentalis, Thrips tabaci, Aeolothrips sp., e Microcephalothrips abdominalis. No Brasil, faltam estudos sistemáticos que definam as espécies que atuam na cultura.
A visualização do ataque dos tripes no morango geralmente é feita batendo-se as flores sobre uma superfície branca (papel ou bandeija plástica) para verificar a presença do inseto.
Os tripes atacam sempre as partes aéreas das plantas (folhas, flores, frutos, órgãos internos) além de realizar as posturas dentro dos tecidos vegetais. São sugadores de seiva, como conseqüência as folhas perdem a coloração e surgem pontos escuros nos locais das picadas.
Nas flores, afetam os órgãos reprodutivos, embora às vezes possam auxiliar na polinização. Podem provocar a queda dos frutos recém-formados ou causar manchas e cicatrizes (dano qualitativo) nos frutos em desenvolvimento.
Controle: Eliminar plantas hospedeiras dos no interior do cultivo. Utilizar armadilhas adesivas de cor azul no interior dos canteiros. Empregar inseticidas químicos em condições de elevada infestação.
Outras Pragas
Lesmas e Caracóis
As lesmas (Vaginula sp.) e os caracóis da espécie Helix aspersa (Muller, 1774), Strophocheilus oblongus Noricand, Bradybaena similaris (Fer., 1921), entre outras, podem constituir um problema sério quando o morango é cultivado em local úmido, podendo danificar as plantas e também os frutos, depreciando-os. Estes moluscos se alimentam principalmente à noite.
Controle: Os moluscos, principalmente as lesmas, são ávidos por farelo e sensíveis ao Metaldeído. No comércio encontram-se iscas granuladas atrativas á base de Metaldeído que são eficientes no controle de lesmas e caracóis, devendo-se, ao aplicar, evitar o contato direto desse produto com a planta. Também é recomendado distribuir, nas bordas do canteiro, uma faixa de 15 cm de largura com pó de cal ou cinza, que se adere ao corpo dos moluscos imobilizando-os e evitando que consigam se alimentar das plantas.
Nematóides
São também importantes vetores de vírus do morangueiro. Na cultura, destacam-se três grupos de nematóides que podem danificar o cultivo a) aqueles que atacam as raízes, mas não apresentam sintomas evidentes, como no primeiro caso, podendo induzir a diagnósticos equivocados de deficiências minerais no solo (Pratylenchus vulnus, ou "nematóide das lesões das raízes"); b) aqueles que atacam as folhas novas, tornando-as reduzidas e malformadas (Aphelenchoides besseyi, agente do "enfezamento do morangueiro") e c) Meloidogine hapla é conhecido mundialmente como causador de galhas. A. besseyi vive como ectoparasito das folhas que se acham em desenvolvimento no broto, proliferando em temperaturas elevadas. A espécie P. vulnus provoca a redução do sistema radicular e da parte aérea da planta, simulando sintomas de deficiência de minerais.
Controle: Medidas preventivas: obter mudas sadias. Mudas suspeitas devem ser eliminadas (queimadas) a fim de evitar a contaminação de áreas sem nematóides. Práticas culturais: áreas contaminadas devem ser preparadas por último, para não alastrar o problema; revolver o solo das áreas contaminadas em dias quentes para expor os nematóides à dessecação pelos raios solares; adotar a rotação de culturas com espécies não suscetíveis aos nematóides; plantas com sintomas de enfezamento devem ser eliminadas da lavoura.
Tabela 1. Fungicidas, inseticidas e acaricidas registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para uso na cultura do morango. Dez 2004. Fonte: SIA- ANVISA, www.anvisa.gov.br |
Nome Técnico |
Produto comercial |
Dose (g; ml/100L) |
Carência (Dias) |
Classe Toxicológica |
Abamectin |
Vertimec 18 CE |
50-75 |
3 |
III |
Azoxistrobina |
Amistar |
96-128 g/ha |
2 |
IV |
Cyhexatin |
Cyhexatin 500 |
50 |
14 |
III |
Difenoconazol |
Score |
40ml/100l |
7 |
I |
Dimetoato |
Tiomet 400 CE |
3 |
3 | I |
Dodina |
Dodex 450 SC |
85 ml/100l |
14 |
I |
Enxofre |
Suficamp |
300 |
SR * |
IV |
Fenpiroximate |
Ortus 50 SC |
100 |
5 | II |
Fenpropatrin |
Danimen 300 CE |
65 |
3 |
I |
Fluazinam |
Frowncide 500 SC |
100ml/100l |
3 |
II |
Imibenconazol |
Manage 150 |
75-100g/100l |
14 | II |
Iprodiona |
Rovral SC |
150ml/100l |
1 | IV |
Malatol |
Malathion 1000 CE Cheminova |
100 |
7 |
II |
Malathion 500 CE Cheminova |
200 |
7 |
II |
Malathion 500 CE Sultox |
200 |
7 |
II |
Oxicloreto de cobre |
Ramexane 850 PM |
250g/100l |
7 | IV |
Pirimetanil |
Mythos |
200ml/100l |
3 |
III |
Procimidona |
Sialex 500 |
500-1000g/ha |
1 |
II |
Procimidona |
Sumilex 500 PM |
500-1000g/ha |
1 |
II |
Propargite |
Omite 720 CE |
30 |
4 | II |
Tebuconazol |
Constant |
75ml/100l |
5 | III |
Tebuconazol |
Elite |
75ml/100l |
5 | III |
Tebuconazol |
Folicur PM |
750g/ha |
5 |
III |
Tebuconazol |
Folicur 200 CE |
75ml/100l |
5 |
III |
Thiamethoxan |
Actara 250 WGR |
10 |
1 | III |
Tiofanato-metilico |
Fungiscan 700 PM |
70g/100l |
5 | IV |
Tiofanato-metilico |
Metiltiofan |
90g/100l |
14 | IV |
Tiofanato-metilico |
Cercobin 700PM |
70g/100l |
14 | IV |
Tiofanato-metilico |
Tiofanato Sanachem 500 SC |
100ml/100l |
14 |
IV |
Triforina |
Saprol |
150ml/100l |
2 |
II |
* SR - Sem restrições Fonte: Embrapa Uva e Vinho |
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