|
||
Cultivo
da Mandioca para a Região dos Tabuleiros Costeiros | ||
Importância
econômica |
Colheita e Pós-colheita |
||||||||
Colheita | |||||||||
As épocas mais indicadas
para colher a mandioca são aquelas em que as plantas encontram-se em
período de repouso, ou seja, quando pelas condições de clima e do ciclo
elas diminuíram o número
e o tamanho das folhas e dos lobos foliares e atingiram o máximo de
produção de raízes com elevado teor de amido. Embora já existam implementos
mecanizados de fabricação nacional, a colheita da mandioca é primordialmente
manual e/ou com auxílio de implementos constando de duas etapas: a)
poda das ramas, efetuada a uma altura de 20 a 30 cm acima do nível do
solo; e b) arranquio das raízes, com a ajuda de ferramentas, a depender
das condições de umidade e/ou características do solo. Após o arranquio
ou colheita das raízes, estas são amontoadas em pontos na área a fim
de facilitar o recolhimento pelo veículo transportador, devendo-se evitar
que permaneçam no campo por mais de 24 horas entre a colheita e a transformação
para que não ocorra a deterioração fisiológica e/ou microbiológica.
O transporte das raízes do campo até o local do beneficiamento é feito
das mais diferentes formas, a depender da distância e do volume de raízes
por meio de cestos, panacus, carroças, caixas, sacos, grades de madeira
etc. No Paraná e Mato Grosso do Sul utilizam-se bolsões de lona conhecidos
por “big bag” para grandes carregamentos de raízes. Esses bolsões são distribuídos
na área para colocação das raízes, mais ou menos 800 kg, e um trator
equipado com sistema hidráulico eleva as bolsas para cima dos caminhões,
ocasião em que um operário desfaz o nó e as raízes caem dentro da carroceria
do caminhão. |
|||||||||
Pós-colheita | |||||||||
Em termos tecnológicos, o escurecimento enzimático é um fator importante a ser considerado no processamento. Após a colheita e após o descascamento, inicia-se esse processo de deterioração de forma mais intensa, que pode ser evitado com a aplicação de tratamentos antioxidantes (por exemplo, por imersão em solução diluída de ácidos orgânicos) e/ou branqueamento (tratamento térmico brando). Os principais produtos derivados do “aipim” ou “mandioca mansa” são o minimamente processado ou os processados como mandioca pré-cozida congelada ou frita, como os “chips”, por exemplo (Figura 7). Os principais produtos derivados da “mandioca” ou “mandioca brava” são a farinha seca (Figura 8) e farinha d’água (Figura 9), fécula ou polvilho doce (Figura 10) e polvilho azedo.
|
Copyright © 2003, Embrapa |