A mandioquinha salsa (Arracacia xanthorrhiza Bancroft) é uma planta tipicamente sul-americana, dos altos da cadeia dos Andes. O seu centro de origem é a região andina da Colômbia, Venezuela, Equador, Peru e Bolívia, onde até hoje faz parte da cultura local, sendo cultivada e consumida pelas comunidades.
Existem várias explicações sobre sua introdução no Brasil. Uma das mais aceitas é a chegada de mudas trazidas da Colômbia para a Sociedade de Agricultura localizada no Rio de Janeiro em 1907. Até então, esta cultura era totalmente desconhecida pelos agricultores brasileiros.
Desde então, seu cultivo espalhou-se pelos estados do Centro-Sul do Brasil. Em cada região recebe uma denominação distinta, como mandioquinha-salsa, batata-baroa, batata-salsa, batata-fiuza, batata-aipo, cenoura-amarela, entre outras. As áreas de altitude elevada e clima mais ameno de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e São Paulo concentram a maior parte da produção.
A mandioquinha-salsa é cultivada em mais de 20.000 hectares, com uma produção média de 250 mil toneladas/ano. A maior parte da produção é destinada para o mercado in natura. A cultura é uma ótima alternativa para pequenos e médios produtores, especialmente dentro dos conceitos de agricultura familiar, em razão da considerável demanda por mão-de-obra, principalmente nas fases de plantio e colheita, e também pelo seu alto valor de mercado.
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