Embrapa Florestas
Sistemas de Produção, 6
ISSN 1678-8281 Versão Eletrônica
Out./2003
Cultivo da bracatinga

Paulo Ernani Ramalho Carvalho

Início

Apresentação
Taxonomia
Descrição da espécie
Biologia reprodutiva e fenologia
Ocorrência natural
Aspectos econômicos e ambientais
Aspectos ecológicos
Clima
Solos
Sementes
Produção de mudas
Características silviculturais
Melhoramento genético
Crescimento e produção
Principais pragas e doenças
Características da madeira
Produtos e utilizações
Espécies afins
Sistemas agroflorestais
Referências
Glossário

Expediente
Autores

Biologia reprodutiva e Fenologia


Sistema sexual

Planta hermafrodita

Sistema reprodutivo

Espécie preferencialmente alógama ou de fecundação cruzada (Fonseca, 1982).

Vetor de polinização

Principalmente as abelhas dos gêneros Apis e Trigona (Catharino et al., 1982).

Floração

O aparecimento dos botões florais da bracatinga dá-se em março e o florescimento de junho a setembro, no Paraná e em Santa Catarina; em julho, em São Paulo, de julho a outubro, no Rio Grande do Sul, e em menor intensidade, até janeiro (Backes & Nardino, 1998).

Frutificação

Os frutos amadurecem de novembro a fevereiro, no Rio Grande do Sul e em São Paulo; em dezembro, em Minas Gerais, e de dezembro a março, no Paraná e em Santa Catarina. A floração e a frutificação iniciam a partir de dois anos em plantios.

Dispersão de frutos e sementes

Autocórica, principalmente barocórica, por gravidade. As sementes desta espécie são encontradas no banco de sementes do solo, onde forma banco de sementes permanente (Carneiro et al., 1982; Carpanezzi et al., 1997).
Carpanezzi (1997) verificou que algumas sementes permaneceram viáveis no solo por ao menos 54 meses. Entretanto, a queimada de resíduos de exploração, no início de cada rotação do sistema agroflorestal tradicional de cultivo, causa exaurimento ou redução muito acentuada do banco de sementes, por morte ou por indução da germinação (Carpanezzi et al., 1997).


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