Embrapa Florestas
Sistemas de Produção, 6
ISSN 1678-8281 Versão Eletrônica
Out./2003
Cultivo da bracatinga

Paulo Ernani Ramalho Carvalho

Início

Apresentação
Taxonomia
Descrição da espécie
Biologia reprodutiva e fenologia
Ocorrência natural
Aspectos econômicos e ambientais
Aspectos ecológicos
Clima
Solos
Sementes
Produção de mudas
Características silviculturais
Melhoramento genético
Crescimento e produção
Principais pragas e doenças
Características da madeira
Produtos e utilizações
Espécies afins
Sistemas agroflorestais
Referências
Glossário

Expediente
Autores

Melhoramento genético


A preocupação com o melhoramento genético da bracatinga é recente, devendo-se mencionar os trabalhos pioneiros de Fonseca (1982) e Sturion (1984).

A escolha de procedências, até o momento, restringe-se a um único experimento, com resultados marcantes. Nele, ficou evidente a superioridade da procedência Concórdia - SC em relação às outras procedências, inclusive a procedência local (Shimizu, 1987).

As sementes originadas de Concórdia - SC, contavam com um ciclo a mais de seleção, tendo sido coletadas em povoamento manejado para sua produção, com exclusão prévia de árvores inferiores. As sementes das outras procedências vieram de talhões não classificados.

Atualmente, as sementes de bracatinga disponíveis no comércio ou em órgão de fomento são coletadas sem controle e não têm qualquer grau de melhoramento genético (Carpanezzi & Carpanezzi, 1992). Nos municípios próximos a Curitiba - PR, há três variedades de bracatinga: bracatinga-branca; bracatinga-vermelha, e bracatinga-argentina. A bracatinga-vermelha não é reconhecida botanicamente. As árvores dessa variedade possuem ramificação mais intensa e apresentam copa mais ampla; crescimento mais lento; maior diâmetro do tronco e menor altura que a bracatinga comum; ocorrência mais freqüente nos solos mais pobres (Embrapa, 1988).


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