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Cultivo
da Mandioca para o Estado do Pará | ||
Importância
econômica |
Importância Econômica | |||
A produção nacional da cultura estimada pela CONAB para 2002 é de 22,6 milhões de toneladas numa área plantada de 1,7 milhões de hectares, com rendimento médio de 13,3 toneladas de raízes por hectare. Dentre os principais estados produtores destacam-se: Pará (17,9%), Bahia (16,7%), Paraná (14,5%), Rio Grande do Sul (5,6%) e Amazonas (4,3%), que em conjunto são responsáveis por 59% da produção do país. Na distribuição da produção pelas diferentes regiões fisiográficas do país, a Região Nordeste sobressai-se com uma participação de 34,7% da produção, porém com rendimento médio de apenas 10,6 t/ha. Nas demais regiões as participações na produção nacional são: Norte (25,9%), Sul (23,0%), Sudeste (10,4%) e Centro-Oeste (6,0%). As Regiões Norte e Nordeste destacam-se como principais produtoras e consumidoras, sendo a produção essencialmente utilizada na dieta alimentar, na forma de farinha. Nas Regiões Sul e Sudeste, em que os rendimentos médios são de 18,8 t/ha e 17,1 t/ha, respectivamente, a maior parte da produção é orientada para a indústria, principalmente nos Estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais. É importante também destacar o crescimento da atividade no Estado do Mato Grosso do Sul. Estima-se que cerca de ______da área plantada e de _______ da produção nacional da mandioca estão localizados na Região dos dos Cerrados (Figura 1). A citação da figura 1 como Mato Grosso no texto não corresponde a da legenda da figura.
O consumo per capita mundial de mandioca e derivados, em 1996, foi de 17,40 kg/hab/ano, enquanto que o Brasil apresentou um valor de 50,60 kg/hab/ano. Os países da África têm se destacado no consumo de mandioca e derivados, sendo que a República Democrática do Congo, República do Congo e Gana apresentaram, respectivamente, valores de 333,2, 281,1 e 247,2 kg/hab/ano. A mandioca tem grande número de usos correntes e potenciais, que pode ser classificado, em função do tipo de raiz, em duas grandes categorias: (i) mandioca de “mesa”; e (ii) mandioca industrial. A maior parte da mandioca de “mesa” é comercializada na forma in natura. A mandioca para a indústria tem uma grande variedade de usos, dos quais a farinha e a fécula são as mais importantes. A farinha tem essencialmente uso alimentar e, além dos diversos tipos regionais, que não modificam as características originais do produto, ela se encontra em duas formas: (i) farinha não temperada, que se destina à alimentação básica e é consumida principalmente pelas classes de renda mais baixa da população; e (ii) farinha temperada (farofa), de mercado restrito, mas de valor agregado elevado, que se destina às classes de renda média a alta da população. A fécula e seus produtos derivados têm competitividade crescente no mercado de produtos amiláceos para a alimentação humana, ou como insumos em diversos ramos industriais tais como o de alimentos embutidos, embalagens, colas, mineração, têxtil e farmacêutica (Figura 2). Obs: O ramo de aplicação dos produtos citados no texto como carne embutidas, mineração não constam na figura 2.
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