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Cultivo
da Mandioca para o Estado do Pará | ||
Importância
econômica |
Plantas Daninhas | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Manejo de plantas daninhas | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
As plantas daninhas concorrem com a cultura da mandioca pelos fatores de produção, principalmente por água e nutrientes. Dentre os custos de produção, o mais elevado é o do controle de plantas daninhas, representando 30 a 45% do total. As perdas em produção causadas pelas plantas daninhas em mandioca podem chegar a 90%, dependendo do tempo de convivência e da densidade do mato. Quanto ao período crítico, em condições normais de umidade e temperatura a mandioca é sensível à competição das plantas daninhas nos primeiros quatro a cinco meses do seu ciclo, exigindo nessa fase um período aproximado de 100 dias livre da interferência do mato, a partir de 20 a 30 dias após sua brotação, para se obter boa produção, dispensando daí em diante as limpas até à colheita. Consiste no uso de práticas culturais que aumentem o potencial competitivo da mandioca criando condições para que ela se estabeleça o mais rápido possível, criando condições para que a mandioca se estabeleça o mais rápido possível, com+. vantagem competitiva sobre as plantas daninhas na disputa pelos fatores de produção. Para que isso ocorra, dependerá principalmente de um bom preparo do solo, qualidade da maniva para o plantio, escolha da variedade adaptada ao ecossistema, época de plantio, densidade de plantio, rotação de culturas e o uso de coberturas verdes. A rotação de culturas é um meio cultural que serve para evitar altas populações de certas espécies de plantas daninhas adaptáveis a determinada cultura. Quando são aplicadas as mesmas práticas culturais seguidamente no mesmo solo, a associação plantas daninhas-culturas tende a multiplicar-se rapidamente, aumentando sua interferência sobre a cultura. O uso de coberturas vegetais com poder inibitório sobre determinadas invasoras, a exemplo do feijão-de-porco (Canavalia ensiformis L.), é também importante na redução da população das plantas daninhas, além de melhorar as propriedades físicas e químicas do solo. O controle mecânico é realizado por meio de práticas de eliminação do mato, como arranquio manual, capina manual, roçagem e cultivo mecanizado. O custo de duas limpas à enxada, para manter a cultura livre de competição por aproximadamente 100 dias (período crítico de interferência), está em torno de 19% do custo total de produção. Consiste no uso de herbicidas, que são produtos químicos aplicados em pré e pós-emergência do mato para seu controle, substituindo o controle mecânico. A maioria dos herbicidas utilizados em mandioca são de pré-emergência total (antes da germinação do mato e da brotação da cultura) e aplicados logo após o plantio ou, no máximo, cinco dias depois. A escolha do herbicida é conseqüência direta das espécies de plantas daninhas presentes e do seu custo. Atualmente, uma aplicação da mistura de tanque do diuron + alachlor representa 8,5% do custo total de produção e substitui aproximadamente duas limpas à enxada. Essa mistura é de grande eficácia no controle de mono e dicotiledôneas em várias regiões do Brasil e de outros países. No quadro 2 são apresentados os principais herbicidas pré e pós-emergentes recomendados para o controle de plantas daninhas na cultura da mandioca, no Brasil e outros países da América Latina, África etc. As doses mais elevadas são para solos com teor de matéria orgânica superior a 1,5 % e/ou infestação muito alta do mato. Consiste na integração dos métodos químico, mecânico e cultural, com o objetivo de eliminar as deficiências de cada um deles e, assim, obter um resultado mais eficiente, redução dos custos e menor efeito sobre o meio ambiente. O uso de herbicidas nas linhas de plantio, combinado com o cultivador animal ou tratorizado nas entrelinhas da mandioca, tem proporcionado o mais baixo custo no controle de plantas daninhas, em comparação com outros métodos mecânicos de controle. Para os pequenos produtores, onde o uso de herbicidas ainda é uma tecnologia de difícil adoção a curto prazo, a substituição do controle à enxada nas entrelinhas da cultura pelo cultivador tração animal tem se mostrado como excelente alternativa, para redução dos custos das limpas e liberação de mão-de-obra familiar para outras atividades da propriedade. O uso de coberturas vegetais com poder inibitório sobre determinadas invasoras, a exemplo do feijão-de-porco (Canavalia ensiformis L.), tem se mostrado como boa opção no controle de plantas daninhas nas entrelinhas da mandioca plantada em fileiras duplas, pela sua efetividade no controle do mato e na melhoria da estrutura do solo, permitindo ao produtor efetuar a rotação da cultura na mesma área; deve-se tomar o cuidado de evitar as plantas de cobertura próximo às linhas de mandioca, deixando no mínimo um afastamento de 0,80 m, para evitar a competição com a mandioca.
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Calibração de pulverizadores | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EXEMPLO DE CALIBRAÇÃO DE PULVERIZADOR COSTAL:
Aplicando a fórmula: Vazão = (1,6 X 10.000 m2 )/40 m² = 400 l/ha
em que a área coberta pela barra significa o produto da faixa de aplicação alcançada pela distância percorrida, que no caso foi 50 m. EXEMPLO:
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