Embrapa Uva e Vinho |
Sistema de Produção de Pêssego de Mesa na Região da Serra Gaúcha |
Marcos Botton |
Início Clima Cultivares Obtenção e plantio da muda Preparo do solo, calagem e adubação Condução,poda e raleio Principais Pragas Doenças fúngicas e bacterianas do pessegueiro Doenças virais do pessegueiro Doenças causadas por nematóides na cultura do pessegueiro Cuidados na aplicação de agrotóxicos Tecnologia de aplicação de agrotóxicos Manejo e pós-colheita de pêssegos Custos e rentabilidade Referências Glossário Expediente Autores |
As pragas são consideradas um dos principais fatores limitantes a exploração econômica do pessegueiro. Dentre os artrópodes associados à cultura destacam-se, como pragas primárias, a mariposa oriental Grapholita molesta (Busck) (Lepidoptera: Tortricidae) e a mosca-das-frutas sul americana Anastrepha fraterculus (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae). Além destas, em algumas regiões, tem sido observado a presença de pragas secundárias, como cochonilhas, pulgões e ácaros. A ocorrência destes insetos, entretanto, geralmente está associado a desequilíbrios provocados pelo uso indevido de inseticidas visando ao controle das pragas primárias. A seguir, são apresentadas as principais pragas associadas à cultura do pessegueiro na região Sul do Brasil, indicando-se as medidas de controle que podem ser adotadas pelos produtores. Mariposa
Oriental - Grapholita molesta (Busk) (Lepidoptera: Tortricidae)
Bioecologia:
A G. Molesta está distribuída em praticamente todas as regiões produtoras de pêssego e de outras frutíferas da família das rosáceas. O adulto é uma mariposa de coloração pardo-escura, com envergadura de asas entre 10 a 15 mm e comprimento do corpo variando de 5,5 a 7 mm. O acasalamento ocorre ao entardecer, sendo que os ovos são depositados isoladamente na face inferior de folhas novas ou diretamente sobre ramos não lignificados. Logo após a eclosão, as lagartas penetram nos ponteiros ou frutos. Uma única lagarta pode se alimentar de 3 a 7 ramos diferentes na mesma planta, geralmente próximos entre si. O ataque aos frutos pode ocorrer durante o movimento das lagartas entre ramos. As pupas medem entre 5 e 7 mm localizando-se geralmente sob fendas da casca no tronco, na região da base do pedúnculo dos frutos ou no solo, na área de projeção da copa. As primeiras mariposas que dão origem ao novo ciclo anual são procedentes das lagartas que passaram o inverno em diapausa. As fêmeas iniciam a oviposição de um a três dias após o acasalamento ovipositando de 30 a 40 ovos. Tabela 1. Duração média das fases de desenvolvimento de G. molesta na temperatura de 26ºC (Fonte: Grellmann, 1991; Salles, 1998).
Sintomas de Ataque e Danos: Os danos provocados pelas lagartas podem ser observados nas brotações do ano e frutos (Fig. 1), sendo a intensidade de ataque dependente da geração da praga e do período de desenvolvimento da cultura. O dano nos ramos é significativo em pomares jovens e viveiros onde as plantas encontram-se em formação. O dano aos frutos pode ser provocado por lagartas desenvolvidas, oriundas das brotações e que migram para os frutos, ou por lagartas recém-eclodidas. No primeiro caso, observa-se um orifício de entrada relativamente grande, geralmente apresentando uma folha aderida ao mesmo. No segundo, a penetração ocorre na região do pedúnculo, sendo de difícil percepção. No interior do fruto as lagartas formam galerias em direção ao caroço, liberando os excrementos na superfície, tornando-os imprestáveis para o comércio. Um prejuízo adicional do ataque da mariposa oriental é o dano indireto, resultante da abertura de porta de entrada para a podridão parda causada pelo fungo Monilinia fructicola, que eleva as perdas durante a fase de amadurecimento dos frutos nos pomares e ainda durante o armazenamento.
Monitoramento:
O monitoramento da G. Molesta é realizado através de armadilhas contendo o feromônio sexual sintético. O feromônio é uma substância emitida pela fêmea com o objetivo de atrair os machos para o acasalamento. Os componentes ativos, sintetizados em laboratório, são impregnados em septos de borracha e dispostos em armadilhas com fundo adesivo, fixadas nas plantas de pessegueiro (Fig. 2). O feromônio sexual sintético é liberado gradativamente no ambiente, atraindo os machos que ficam aprisionados nas armadilhas permitindo aos produtores acompanhar a população da praga nos pomares direcionando os tratamentos. A armadilha deve ser instalada no pomar no início da brotação devendo ser mantida até a colheita. Recomenda-se posicioná-la numa planta no interior do pomar a uma altura de 1,7 m do nível do solo, em local livre de ramos que possam interferir na captura dos insetos.
O comportamento da praga deve ser observado nos diferentes pomares para verificar a necessidade de antecipar ou retardar a adoção de medidas de controle em função das características locais onde o pessegueiro é cultivado. Controle: Na região Sul do Brasil, as cultivares de ciclo precoce sofrem menor pressão da praga quando comparadas às de ciclo médio e tardio. Assim, se o objetivo é reduzir as perdas pela mariposa oriental, o plantio de cultivares precoces deve ser preferido. A catação e destruição de ponteiros atacados durante a poda de verão, também são recomendadas para reduzir a população da praga. O emprego de inseticidas ainda tem sido o método de controle mais empregado pelos produtores de pêssego, entretanto, apenas inseticidas de amplo espectro (fosforados e piretróides) estão registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para o controle de pragas na cultura do pessegueiro (Tabela 2). Uma exceção é o metoxifenozide, produto em fase de resgistro específico para o controle de lagartas. Como este inseticida atua de modo diferenciado em relação aos neurotóxicos, as aplicações devem ser realizadas no início dos vôos dos adultos, identificado através das armadilhas de feromônio sexual, repetindo-se os tratamentos dez dias após a primeira aplicação. O emprego do metoxifenozide deve ser direcionado as primeiras gerações da praga visto que no período de pré-colheita, o inseticida não é recomendado devido ao ataque simultâneo da mosca-das-frutas. Tabela 2. Inseticidas registrados para o controle das principais pragas do pessegueiro.
1
Alta (A) = superior a 80%; Média (M) = entre 60 e 80%; Baixa (B)= menor que 60%; Sem Controle (SC) Sem Informação (SI)
Bioecologia:
Os adultos de A. fraterculus possuem corpo de coloração amarela com asas transparentes, apresentando duas manchas características, uma em forma de "S" na parte central e uma em "V" invertido no ápice. As fêmeas apresentam na porção posterior do abdome um ovipositor (Fig. 4). Após a emergência, as fêmeas necessitam ingerir alimentos proteicos para completarem o desenvolvimento dos ovários levando de quatro a sete dias para atingir a maturidade sexual, quando ficam aptas ao acasalamento. Após a fertilização, as fêmeas iniciam a oviposição no interior dos frutos podendo ovipositar mais de uma vez num mesmo fruto. No pêssego, a oviposição ocorre somente a partir do inchamento dos frutos, cerca de 25 a 30 dias antes do ponto de colheita. Cada fêmea oviposita em média 400 ovos.
Tabela 3. Duração dos estágios de desenvolvimento de A. fraterculus na temperatura de 25°C. (Fonte: Salles, 2000)
Sintomas de Ataque e Danos: Os danos causados pelas larvas resultam na ação conjunta da flora bacteriana do inseto, que ajuda a desdobrar os componentes nutricionais da fruta em substratos assimiláveis pelas larvas. Normalmente são encontradas diversas larvas dentro dos frutos atacados. No pessegueiro, a infestação larval não é perceptível externamente, pois os frutos permanecem com aspecto inalterado, mas apalpando-se, percebe-se a perda de consistência (Salles, 1995). Monitoramento:
Para o monitoramento são empregadas armadilhas tipo McPhail (Fig. 5) contendo como atrativo alimentar suco de uva a 25% ou proteína hidrolizada a 5%. Utiliza-se aproximadamente 300 mL da solução por armadilha, avaliando-se os insetos capturados semanalmente quando deve-se lavar e reabastecer as mesmas. Em períodos quentes e secos ou de grande captura de insetos pode ser necessário repor o atrativo duas vezes por semana.
Bioecologia: A. Sphaleropa foi relatada recentemente como praga do pessegueiro na região da Serra Gaúcha. Os adultos são pequenas mariposas cujas fêmeas ovipositam em massas nas folhas. O tempo médio para o inseto completar uma geração (ovo a emergência do adulto) é de 31,2 dias na temperatura de 26°C, sendo 6,2 dias como ovo, 17,2 dias como lagarta, um dia como pré-pupa e 6,8 dias como pupa. Cada fêmea oviposita em média 174 ovos. Sintomas de ataque e danos: As lagartas de A. Sphaleropa raspam a epiderme dos frutos (Fig. 6 ), geralmente na região de inserção do pedúnculo ou em locais de contato entre folhas e frutos, abrindo porta de entrada para doenças fúngicas principalmente a podridão parda Monilinia fructicola. O ataque do inseto pode ser confundido com o da grafolita entretanto, a lagarta das fruteiras não penetra nos frutos. Fig. 6. Dano da lagarta das fruteiras em frutos de pessegueiro. (Foto: M. Botton) Monitoramento: No Uruguai, onde a espécie também ocorre, o monitoramento de A. Sphaleropa é realizado com armadilhas de feromônio sexual. No Brasil, o feromônio do inseto não está disponível comercialmente estando ainda em fase de pesquisa. Por isso, a presença da praga nos pomares deve ser observada na colheita, estimando-se o nível de perda nos pomares. Controle: Como A. Sphaleropa é uma praga recente do pessegueiro, nos pomares onde a espécie causa perdas significativas, até que seja definido um método confiável de monitoramento que permita direcionar os tratamentos, devem ser empregados os produtos registrados para a cultura mais eficientes para o controle do inseto (Tabela 2). Bioecologia: As fêmeas adultas são de coloração rósea e amarela, medindo de 0,8 a 0,9 mm de comprimento por 1,2 a 1,3 mm de largura, sendo protegidas por um escudo, de cor branca. Os machos adultos são alados, não apresentam aparelho bucal desenvolvido e sobrevivem não mais que 24 horas. As fêmeas adultas iniciam a oviposição aproximadamente duas semanas após o acasalamento (25°C) e ovipositam por oito ou nove dias. Os ovos ficam agrupados no interior da carapaça da fêmea até a eclosão das ninfas. São postos em média de 70 a 120 ovos sendo que de modo geral, a primeira metade dos ovos produzidos, de cor laranja, originam apenas fêmeas. Em seguida, a fêmea passa a produzir ovos de coloração esbranquiçada e rósea, que originarão apenas machos. Durante o inverno o desenvolvimento das fêmeas é interrompido retornando a oviposição quando fertilizadas após o período hibernal. A fase de ovo dura de quatro a cinco dias. As ninfas de primeiro ínstar, são ambulatórias e levam de sete a nove dias para mudarem de ínstar. No segundo ínstar, após a fixação, inicia-se a secreção do escudo, sob o qual a cochonilha passa por mais dois ínstares. A duração da fase ninfal varia em função do clima, compreendendo 35 a 40 dias no verão e de 80 a 90 dias no inverno. Segundo Salles (1998) o período de ocorrência de ninfas primárias é outubro/novembro, janeiro/fevereiro e março/abril. Sintomas de ataque e danos: A cochonilha branca suga grande quantidade de seiva, enfraquecendo a planta podendo provocar rachaduras no tronco e ramos, permitindo a penetração de patógenos. Os focos de infestação são facilmente reconhecidos devido à cor esbranquiçada característica dos machos (Fig. 7). Plantas altamente infestadas pelo inseto podem morrer.
Monitoramento: Identificação visual dos focos de infestação Controle:
O método de controle mais efetivo para a cochonilha-branca é o biológico através do emprego do microhimenóptero Encarsia (Prospaltella) berlesei, que ataca os estágios ninfais e, principalmente, fêmeas jovens. O controle da cochonilha deve ser realizado mantendo-se os galhos podados infestados nas entrelinhas do pomar por um período de 30 a 40 dias. Esta prática permite o desenvolvimento dos parasitóides que irão reduzir a população da praga. Deve-se evitar apenas que os ramos podados fiquem em contato direto com as plantas, para evitar que as cochonilhas não parasitadas retornem as plantas. Bioecologia:
O ciclo biológico de Q. Perniciosus compreende três estágios para as fêmeas e cinco para os machos. No caso das fêmeas, as ninfas são migratórias, deslocando-se até encontrar um ponto no hospedeiro para se fixar. Após se fixarem, o inseto forma um escudo e depois da primeira muda, ocorre a perda das pernas e antenas permanecendo imóvel até a fase adulta. No caso dos machos, a partir do segundo estágio estes sofrem um alongamento e perdem o aparelho bucal. O terceiro estágio (pré-pupa) tem desenvolvimento rápido e quarto estágio (pupa) ocorre a formação do aedeagus, antenas, pernas e asas. No final deste, o macho abandona o escudo na forma de inseto alado, o qual é de cor amarela com asas anteriores transparentes, frágeis e membranosas e posteriores atrofiadas. Sintomas de Ataque e Danos: O ataque se verifica no tronco, ramos, folhas e frutos. Em função da sucção contínua de seiva e injeção de substâncias tóxicas pelo inseto, as plantas podem paralisar o crescimento e não produzir. Nos frutos, ocorre a formação de anéis vermelhos em torno da carapaça, o que prejudica o seu valor comercial (Fig. 8).
Monitoramento: O monitoramento da praga deve ser feito observando-se diretamente as plantas atacadas para delimitar os focos de infestação. Outra forma é avaliar a presença do inseto nos frutos no momento da colheita, procurando definir a intensidade de ataque e os locais do pomar infestados. Controle: A remoção e queima dos ramos infestados durante a poda e a manutenção da vegetação no interior do pomar que forneça alimento e abrigo para inimigos naturais são medidas preconizadas. O controle químico deve ser empregado no período em que ocorram as ninfas migratórias procurando associar óleo mineral ao inseticida (Tabela 1).
Bioecologia: Os pulgões se reproduzem por partenogênese telítoca, sem a ocorrência de machos. As fêmeas são vivíparas, sendo que para M. Persicae, cada uma pode gerar cerca de 80 indivíduos. O desenvolvimento completa-se em aproximadamente 10 dias, com os insetos passando por quatro ecdises. Sintomas de ataque e danos: Os pulgões sugam a seiva das plantas, principalmente nas zonas de crescimento, provocando o encarquilhamento das folhas (Fig. 9). A grande quantidade de excrementos açucarados atrai formigas doceiras, formando-se uma relação de protocooperação entre estas e os pulgões. As formigas se alimentam dos excrementos açucarados e atuam dispersando e protegendo as colônias de seus inimigos naturais. Sobre os excrementos açucarados que são espalhados na planta, ocorre o desenvolvimento da fumagina No final do inverno e início da primavera os pulgões podem atacar as flores do pessegueiro. O ataque é mais acentuado em períodos secos.
Monitoramento: Identificação visual dos focos de infestação Controle: De modo geral, os pulgões são muito atacados por inimigos naturais, pois vivem em colônias e tem pouca mobilidade. Além disso, geralmente o ataque ocorre em pomares com aplicações elevadas de nitrogênio. Por isso, o uso racional do nitrogênio mantendo as plantas sem vigor excessivo é um método de controle eficaz. Caso seja necessário o controle químico, as aplicações devem ser direcionadas aos focos de infestação, antes que ocorra o encarquilhamento. Bioecologia:
Diversas espécies de Scolytidae estão relacionadas a cultura do pessegueiro. Scolytus rugulosus, conhecido vulgarmente como escolito-do-pessegueiro, é a espécie comumente referida na literatura (Salles 1998). Além destas, Boneti et al. (1999) citam as coleobrocas Xyleborus saxeseni, Corthylus abreviatus e Monarthum sp. como pragas ocasionais em fruteiras temperadas como o pessegueiro, macieira e ameixeira. Sintomas de ataque e danos: Os escolitídeos são considerados pragas ocasionais na cultura do pessegueiro. O ataque inicia na parte mais grossa do tronco, onde se verificam pequenos orifícios por onde ocorre a penetração dos insetos (Fig. 10). Posteriormente o ataque ocorre nos ramos laterais inferiores e pode generalizar-se por toda a planta. Plantas em formação também podem ser atacadas pelo inseto (Figura 11). As plantas infestadas apresentam folhas cloróticas ocorrendo um debilitamento progressivo, que pode levar a morte. O dano direto causado pelas coleobrocas é a obstrução dos canais condutores, que impede a translocação da seiva pela planta, e o indireto deve-se ao favorecimento da ação de patógenos. A condição da planta para que aconteça o ataque e infestação é questionável, sendo que a maioria dos pesquisadores mencionam que estas pragas atacam e infestam apenas plantas debilitadas, que sofreram algum tipo de estresse (excesso de produção, deficiência nutricional, baixo vigor, excesso de água no solo, geadas precoces ou tardias, etc.).
Monitoramento:
Não existem sistemas de monitoramento definidos para determinar a densidade populacional de escolitídios em pessegueiro. Sabe-se que estes insetos são atraídos por substâncias voláteis liberadas pelas plantas, entre as quais os álcoois parecem ser os mais atrativos. Os pessegueiros sob estresse têm seu metabolismo modificado, passando a liberar metabólitos e, nessas plantas percebe-se o forte cheiro de álcool. Tal fato reforça a idéia de que os insetos atacam preferencialmente plantas nestas condições (Gonzalez 1989). Controle:
Práticas agronômicas adequadas, como adubação balanceada, controle de pragas e doenças, escolha de locais não suscetíveis a encharcamento, entre outras que visem manter um estado nutricional e sanitário adequado das plantas são recomendadas visando a prevenção do ataque da praga (Boneti et al. 1999). Bioecologia:
O ácaro-rajado (Tetranychus urticae) é de ocorrência comum no Sul do Brasil, enquanto que o ácaro-vermelho-europeu (Panonychus ulmi) ocorre esporadicamente e apenas em algumas localidades (Salles 1998). Os ácaros vivem em colônias, ocorrendo formas jovens e adultas, especialmente na face inferior da folha, onde se localizam, principalmente junto à nervura central (Fig. 12).
Monitoramento: O monitoramento deve ser realizado avaliando-se com auxílio de lupa (10 vezes) de 10 a 40 folhas/planta num total de 10 plantas/pomar. Controle:
Diversos ácaros predadores, principalmente da família Phytoseiidae, são observados predando as espécies fitófagas. A racionalização do controle das pragas-chave, bem como a utilização de inseticidas seletivos aos inimigos naturais, favorecem o estabelecimento dos ácaros predadores, regulando a população dos ácaros fitófagos. Tabela 4. Acaricidas registrados para o controle de ácaros na cultura do pessegueiro.
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