Vários artrópodes estão associados
com pimenteiras desde a sementeira até a colheita dos frutos
e a maioria das espécies não causam dano econômico,
sendo algumas delas benéficas, pois tratam-se de predadores
e parasitóides de outras espécies de insetos.
As populações de insetos causam danos
diretos ou indiretos às plantas quando fatores climáticos
ou condições específicas do agroecossistema
favorecem o crescimento destas populações, e aí
sim, elas passam a causar danos econômicos que, para serem
evitados, necessitam do uso de medidas de controle. A forma mais
eficiente e econômica de prevenir os danos causados por insetos
e ácaros é através do monitoramento da cultura,
de modo que as populações possam ser detectadas no
seu início. Isto pode ser feito através da determinação
direta do número de insetos sobre as plantas ou de seus danos
sobre estas, ou através de outros meios como a utilização
de armadilhas adesivas para aprisionamento de moscas, pulgões
e tripes, luz para a captura de mariposas ou água utilizada
para coleta de pulgões. Com estas informações
e outras sobre a biologia e ecologia das espécies pode-se
estimar com bom nível de precisão as épocas
mais favoráveis para sua ocorrência, freqüência
e densidade populacional, tipo e importância econômica
dos danos causados.
Ainda que em nossos sistemas de produção
o controle químico, através da aplicação
de inseticidas e acaricidas, seja o método empregado mais
freqüentemente, observa-se que na maioria das vezes esta prática
é desnecessária e, portanto antieconômica e
danosa ao homens, animais domésticos e ao meio-ambiente.
A obediência às recomendações listadas
a seguir tornariam mais racional e eficiente o controle de pragas
na cultura da pimenteira:
1. O controle de insetos e ácaros deve
ser feito de maneira integrada, onde práticas como a destruição
de restos culturais, eliminação de plantas hospedeiras
silvestres ou voluntárias, rotação de culturas,
utilização de cultivares resistentes, utilização
de mudas sadias, além de mecanismos que assegurem a presença
de inimigos naturais nas áreas cultivadas, sejam combinadas
com pulverizações de agrotóxicos seletivos
e devidamente registrados para a cultura;
2. Inseticidas e acaricidas jamais devem ser
aplicados preventivamente, mas somente ao se notar a presença
de danos na cultura ou aumento das populações das
pragas;
3. Familiaridade com os equipamentos de pulverização,
que devem ser de boa qualidade e sujeitos à manutenção
periódica.
Principais insetos e ácaros que
causam dano à pimenteira
Os artrópodes associados à cultura
da pimenteira podem causar danos indiretos, como os pulgões
e tripes, vetores de viroses, e danos diretos, como besouros, lagartas,
minadores de folhas, percevejos, cochonilhas e ácaros.
.
Vetores de viroses
. Pulgões
. Tripes
.
Besouros
.
Vaquinha
. Burrinho
. Lagartas
. Lagarta Rosca
. Brocas do ponteiro
e dos frutos
. Minadores de
folhas
. Mosca-do-mediterrâneo
. Ácaros
. Percevejos
e cochonilhas
Vetores
de viroses
As principais espécies de vetores de viroses
associadas com pimenteira são os pulgões Myzus
persicae e Macrosiphum euphorbiae e os tripes Thrips
tabaci e Frankliniella shulzei. Ainda que os danos
diretos causados por estas espécies sejam de pouca importância,
os danos indiretos causados através da inoculação
de viroses têm importância econômica. Os pulgões,
principalmente da espécie Myzus persicae, transmitem
o vírus do mosaico do pimentão, enquanto que o vírus
do vira-cabeça é transmitido pelas duas espécies
de tripes.
Pulgões
- Myzus persicae e Macrosiphum euphobiae
O pulgão verde M. persicae apresenta
geralmente cor verde-clara quase transparente, havendo formas roxas
ou amareladas. O abdômen e tórax têm aproximadamente
a mesma largura até a base dos cornículos, que são
ligeiramente mais largos na sua metade apical, enquanto a cauda
é pequena.
O pulgão M. euphorbiae é
o maior dos afídeos que infestam solanáceas. Apresenta
cor verde-escura, embora haja referências a formas rosadas
ou amarelas com manchas escuras no dorso. O corpo é alongado
e as pernas e antenas são compridas. Os cornículos
são cilíndricos e de comprimento aproximadamente igual
a um terço do tamanho do corpo. A cauda é de tamanho
igual a um terço do comprimento dos cornículos.
Embora M. euphorbiae possa transmitir o vírus
do mosaico do pimentão, a espécie M. persicae
é mais importante pelo maior número de plantas hospedeiras,
pela grande capacidade de proliferação e pela disseminação
de muitas viroses. As plantas de pimenteira infectadas pelo vírus
do mosaico apresentam redução no crescimento, folhas
encrespadas com acentuado mosaico, depreciação dos
frutos e prejuízos na produção. Até
100% das plantas de uma área podem ser infectadas, se medidas
de controle não forem implementadas previamente.
Controle
· Não se recomenda a utilização
de inseticidas para o controle dos vetores do vírus do mosaico
do pimentão, por ser absolutamente ineficiente para prevenir
a disseminação da moléstia, uma vez que os
pulgões transmitem o vírus com uma simples picada
de prova;
· Preparar as mudas em viveiros protegidos por telas
contra pulgões é a melhor garantia de redução
de perdas na produção causadas por viroses.
Tripes
- Thrips tabaci, T. palmi e Frankliniella shulzei
Nestas espécies, as formas ápteras
têm corpo alongado medindo aproximadamente 1 a 2 mm de comprimento
e mostram coloração branco-hialino ou amarelo-claro.
Os insetos podem ser encontrados na face inferior das folhas, brotações,
primórdios florais e flores. Os tripes causam danos diretos
às plantas pela sucção da seiva. Estes, porém
são infinitamente menores do que aqueles produzidos indiretamente
através da transmissão do vírus de vira-cabeça
do tomateiro. Os tripes adquirem o vírus somente na fase
larval, tornando-se capaz de transmiti-lo pelo resto da sua vida.
Os sintomas mais comuns de vira-cabeça na cultura da pimenteira
são: mosaico amarelo, faixa verde nas nervuras, anéis
concêntricos, paralisação do crescimento e deformação
dos frutos. As plantas infectadas na sementeira ou logo após
o transplantio têm sua produção totalmente comprometida.
Quando a contaminação ocorre tardiamente, a produção
é menos afetada em quantidade e qualidade.
Os insetos, particularmente o T. palmi,
causam danos diretos nas plantas, levando a seu ‘enfezamento’
e retardando seu desenvolvimento. As folhas mostram-se ‘lanhadas’,
retorcidas, de tamanho reduzido e, sobretudo, disformes. Os frutos
apresentam-se com manchas de escurecimento, cicatrizes de vários
tipos, deformações diversas e redução
de tamanho. As flores sofrem danos diretos que causam abortamento
que implica na redução da produção de
frutos por planta sendo associada à presença do tripes
com a incidência de vírus do vira-cabeça.
Controle
· Produzir mudas em viveiros construídos
em local afastado dos campos de produção e protegido
por telas que evitem a entrada dos tripes;
· Erradicar plantas hospedeiras nativas, solanáceas
silvestres e solanáceas cultivadas voluntárias;
· Evitar plantios novos em área adjacente a plantios
mais antigos;
· Incorporar ou queimar restos culturais;
· Se registrado o produto, recomenda-se o uso de inseticida
de solo somente na fase de sementeira, além de pulverizações
periódicas com produtos de ação sistêmica
ou de contato, na sementeira e na fase inicial da cultura;
· Intensificar as pulverizações durante
os períodos imediatamente anterior e posterior ao transplante,
quando as plantas são mais susceptíveis ao vírus.
Besouros
Diversos coleópteros danificam a pimenteira,
como o burrinho, Epicauta suturalis (Coleoptera, Meloidae),
crisomelídeos conhecidos como ‘vaquinha’ Diabrotica
speciosa (Coleoptera, Chrysomelidae) que são as espécies
mais importantes, além de ‘bicudos ou carunchos’
como Helipodus destructor e Faustinus cubae (Coleoptera,
Curculionidae).
Vaquinha
- Diabrotica speciosa
Os adultos têm 5-7 mm de comprimento, corpo
ovalado e coloração geral verde brilhante, mostrando
três manchas amarelo-alaranjadas em cada élitro. As
fêmeas fazem a postura no solo, próximo ao caule das
plantas. As larvas são brancas e possuem no dorso do último
segmento abdominal uma placa quitinosa de cor marrom ou preta. Os
danos causados pelas larvas às raízes de pimenteira
são em geral pouco importantes. Os adultos, contudo, podem
produzir injúrias sérias quando se alimentam das folhas,
principalmente em plantas nas sementeiras ou recém-transplantadas
para o campo.
Outros crisomelídeos como Systena tenuis,
Epitrix parvula, Symbrotica bruchi e Diabrotica spp.
são mencionados na literatura como pragas da pimenteira,
principalmente das mudas recém-transplantadas, de cujas folhas
se alimentam. Estes insetos perfuram as folhas causando atraso no
desenvolvimento ou morte das plantas.
Burrinho
- Epicauta suturalis
Os adultos são besouros polífagos,
negros, revestidos de densa pilosidade cinza na cabeça, élitros
e patas, medindo 8-17 mm de comprimento. As fêmeas ovipositam
geralmente no solo, podendo alcançar 400-500 ovos durante
sua existência. Os ovos eclodem após 10 dias, e deles
originam-se larvas que são ativas, fortes e predadoras de
outros insetos. O adulto é a única fase desta espécie
que é prejudicial às plantas, porque se alimenta das
folhas, ramos tenros e brotações da pimenteira e outras
solanáceas.
Controle
· Práticas culturais como rotação
de culturas, aração e gradagem do solo, pousio e queima
dos restos culturais reduzem populações de burrinhos
e vaquinhas;
· Inseticidas com ação de contato e ingestão
são em geral eficientes para controlar estes insetos.
Lagartas
Vários tipos de larvas de mariposas e borboletas
estão associadas a solanáceas em geral, porém
apenas as espécies Neoleucinodes elegantalis (Lepidoptera,
Pyraustidae), Tuta absoluta e Gnorimoschema barsaniella
(Lepidoptera, Gelechiidae), Agrotis ipsilon e Prodenia
spp. (Lepidoptera, Noctuidae) causam danos de importância
econômica, por serem mais abundantes e de distribuição
generalizada nas culturas. Outras espécies como: Helicoverpa
zea (Lepidoptera, Noctuidae), Manduca sexta (Lepidoptera,
Sphingidae) e Mechanitis lysimnia (Lepidoptera, Danaidae)
são de ocorrência ocasional e não merecem medidas
de controle químico especiais.
Lagarta
Rosca - Agrotis ipsilon e Prodenia spp.
Estas duas espécies são as mais comuns
e os mais importantes tipos de lagartas denominadas ‘roscas’
que são encontradas nas lavouras. São confundidas
erroneamente com algumas espécies do gênero Spodoptera,
que também têm o hábito de se enroscarem ao
serem tocadas. Os adultos da lagarta-rosca são mariposas
grandes, de envergadura aproximada de 50 mm de comprimento e apresentam
asas anteriores escuras e posteriores brancas ou cinzentas. As fêmeas
podem fazer postura de até 1000 ovos, que são depositados
em folhas e caules das plantas, isoladamente ou em massas. As lagartas
possuem o hábito de cortar as plantas ao nível do
solo durante a noite e, durante o dia, as lagartas podem ser encontradas
a pouca profundidade do solo, bem próximo às plantas
cortadas anteriormente.
O prejuízo causado pela lagarta-rosca tem
como conseqüência a redução do número
de plantas, sendo que em alguns casos há exigência
de replantio em até 50% da área. O período
em que este inseto torna-se mais prejudicial à pimenteira
é logo após o transplantio, quando as plantas estão
em fase de pegamento, o que as tornam mais sensíveis. No
entanto, mesmo com o crescimento das plantas e, conseqüentemente,
com o aumento do diâmetro e da dureza do caule, os danos da
lagarta-rosca podem ser observados, através do corte dos
ponteiros, que são tenros e não oferecem resistência
às suas mandíbulas. Por isso, o acompanhamento da
cultura é fundamental para se evitar prejuízos em
épocas onde o replantio já não é mais
viável.
Controle
· Fazer uma aração profunda
três a seis semanas antes do plantio, mantendo neste período
a área livre de ervas daninhas e restos culturais;
· Após o transplante, procurar manter a cultura
limpa, evitando-se o uso de cobertura morta, restos culturais ou
restos de capinas na área da cultura, que servem de abrigo
para as lagartas, protegendo-as de eventuais predadores ou outras
medidas de controle;
· Fazer as pulverizações com inseticidas
ao entardecer, dirigidas à base e na projeção
da copa das plantas.
Brocas
do ponteiro e dos frutos da pimenteira - Tuta absoluta
e Gnorimoschema barsaniella.
São insetos de ampla distribuição
no Brasil e têm importância econômica em algumas
áreas localizadas, onde foram constatadas perdas de até
66% dos frutos. As mariposas são muito pequenas, de cor cinza-escura
e cabeça marrom-clara, cujo comprimento pode alcançar
até 6 mm. A postura é feita no interior dos botões
florais ou extremidade das brotações e ponteiro, isoladamente
ou em grupos de dois e três ovos. As larvas alimentam-se do
interior das hastes ou ponteiro, perfurando galerias, e também
das flores e frutos, onde se alimentam das sementes. Há registro
de que uma só larva pode danificar vários frutos,
antes de iniciar a fase de pupa no solo. Os orifícios da
saída das larvas servem como via de entrada para moscas diversas,
as quais ovipositam no interior dos frutos, e cujas larvas favorecem
o apodrecimento deles. Geralmente os frutos atacados pela praga
desprendem-se das plantas, tão logo é iniciada a maturação
e, em certos casos, há formação de uma camada
bastante espessa de frutos caídos sob a copa das plantas.
Os frutos danificados que conseguem manter-se na planta, mesmo maduros,
ou aqueles que são colhidos enquanto colonizados pelas larvas
ou moscas, concorrem para a deterioração de partidas
inteiras de frutos colhidos e embalados, causando grandes prejuízos.
Controle
· Destruir os frutos encontrados sob
as plantas para se evitar novas infestações;
· A aplicação de inseticidas realizadas
ao entardecer proporciona eficiente controle destas espécies,
podendo reduzir os danos em até 80%;
· Não utilizar inseticidas granulados sistêmicos
no solo por ocasião do transplante visando o controle deste
inseto (esta prática não apresenta bons resultados).
Minadores
de folhas
As espécies Liriomyza huidobrensis,
Liriomyza sativae e Liriomyza spp. (Diptera, Agromyzidae)
não são pragas em condições naturais
ou onde hortaliças não são continuamente pulverizadas
com pesticidas devido à ação eficiente de diversos
parasitas e predadores. Estas espécies causam danos econômicos
quando inseticidas são utilizados exageradamente, ocasionando
assim a eliminação de seus inimigos naturais, as vespinhas
e formigas. Os adultos são moscas muito pequenas e apresentam
coloração geral amarelo-brilhante e parte do tórax
de cor preta lustrosa. As fêmeas utilizam o ovipositor para
auxiliar a alimentação e postura. A inserção
do ovipositor no limbo foliar inicialmente libera o exsudato da
planta do qual a fêmea se alimenta. Favorece também
a postura e a proteção dos ovos de condições
climáticas adversas e de inimigos naturais. Durante seu ciclo
de vida as fêmeas colocam 300-700 ovos, viáveis na
sua maioria.
As larvas completam seu ciclo entre 9-12 dias após
a postura e, durante este período, escavam galerias no parênquima
foliar, que causam a morte das folhas, reduzindo a capacidade da
planta em proceder à fotossíntese. Larvas no terceiro
instar e pupas medem até 3 mm de comprimento e são
de cor amarela.
Controle
· Práticas culturais como o
uso de ‘mulching’ e cobertura morta tendem a favorecer
a ação de insetos como formigas, tesourinhas e besouros,
que são eficientes predadores de pupas do minador de folhas;
· Deve-se evitar a aplicação indiscriminada
de inseticidas, principalmente aqueles de largo espectro, pois estes
produtos eliminam os inimigos naturais do minador-de-folhas.
Mosca-do-mediterrâneo
A mosca-do-mediterrâneo Ceratitis capitata
é praga de diversas fruteiras e em geral está associada
à cultura do pimenta a partir do início da frutificação.
Os ovos são colocados diretamente sobre os frutos e as larvas
se alimentam de sementes e da polpa de frutos verdes e pequenos,
até frutos grandes e maduros sendo comum encontrar até
12 larvas por fruto. A pupação ocorre em geral no
solo. Frutos danificados pela mosca-do-mediterrâneo podem
ser aproveitados para produção de páprica,
pois não caem das plantas, desde que não contaminados
por bactérias. Perdas atribuídas à associação
do inseto com a bactéria são estimadas entre 12-18%.
Controle
· Usar armadilhas tipo Jackson com
isca de feromônio sexual Trimedilure;
· Utilizar isca tóxica com uma mistura de substância
atrativa, como proteína hidrolisada 5% ou melaço 10%,
com inseticidas.
Ácaros
Os ácaros geralmente causam prejuízos
em duas situações: (1) a combinação
de fatores climáticos como a alta temperatura, baixa umidade
e ausência de chuvas favorecem o crescimento populacional;
(2) o desequilíbrio ambiental provocado pelo uso constante
de inseticidas e fungicidas nas lavouras, que favorecem o crescimento
populacional da praga. As espécies economicamente mais importantes
são o ácaro rajado Tetranyuchus urticae e
os ácaros vermelhos T. evansi e T. marianae
(Acarina, Tetranychidae); o ácaro branco Polyphagotarsonemus
latus (Acarina, Tarsonemidae) e ácaro plano Brevipalpus
phoenicis (Acarina, Tenuipalpidae).
Por serem muito pequenos, difíceis de se
ver a olho nu, uma das maneiras de identificar a espécie
é através da descrição da sintomatologia
dos danos. O ácaro-rajado apresenta-se nas cores branca,
verde, alaranjada e vermelha, e tem duas manchas pretas em seu dorso.
O ácaro-vermelho possui coloração vermelha
muito intensa, que o distingue facilmente dos outros ácaros.
Ambos localizam-se na face inferior das folhas independente da idade
destas, causando danos caracterizados pelos seguintes sintomas:
1) clorose generalizada das folhas, sendo que as nervuras mantêm-se
mais verdes; 2) aparecimento de teia envolvendo uma ou mais folhas;
3) queda acentuada das folhas e morte das plantas. O ácaro-branco
localiza-se preferencialmente na parte apical das plantas, nos brotos
terminais. Seus danos tornam as folhas endurecidas (‘coriáceas’),
com os bordos recurvados ventralmente e de coloração
bronzeada. O ácaro-plano localiza-se nas hastes e folhas
mais tenras da planta e têm coloração amarelada.
As plantas podem apresentar aparência bronzeada ou manchas
cloróticas nas folhas.
Controle
. É feito através da aplicação
de acaricidas específicos (ácaros vermelho, rajado
e branco) ou enxofre, no caso do ácaro plano.
Percevejos
e cochonilhas
Algumas espécies de percevejos como Acroleucus
coxalis (Hemiptera Lygaeidae), Phthia picta e Corecoris
fuscus (Hemiptera, Coreidae), Corythaica cyathicollis,
C. monacha e C. passiflora (Hemiptera, Tingidae);
e as espécies de cochonilhas Orthezia insignis e
O. praelonga (Homoptera, Coccidae), eventualmente causam
danos à pimenteira.
Controle
. As aplicações de inseticidas para
o controle de outras pragas de importância mantêm as
populações de percevejos e cochonilhas abaixo do nível
de dano econômico.